quarta-feira, 27 de abril de 2016

Com fim gradual de sinal analógico, saiba o que fazer para usar TV digital

  • Guilherme Tagiaroli
    Do UOL, em São Paulo
  • iStock
    A partir de 2016, várias regiões metropolitanas do país terão o sinal de TV analógico desligado
    A partir de 2016, várias regiões metropolitanas do país terão o sinal de TV analógico desligado
A transmissão do sinal de TV digital começou em 2007 no Brasil. Agora, está cada vez mais próximo o prazo de desligamento total do sinal analógico. A data limite é no fim de 2018, porém o cronograma da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estabelece datas de desligamento já em 2016 para cidades grandes, como São Paulo, por exemplo.
Baseado na proximidade do fim do sinal analógico, o UOL Tecnologia consultou especialistas para responder a perguntas sobre o tema, ressaltando o que vai mudar para os telespectadores de TV aberta e qual a importância disso:
Por que vão desligar o sinal de TV analógico?
A razão do fim de transmissão analógica é que esse espectro de frequências será usado por operadoras para aumentar a oferta de redes 4G na faixa de 700 MHz. Atualmente, o 4G está disponível apenas na faixa de 2,5 GHz.
Quando vão desligar o sinal analógico na minha cidade?
O Ministério das Comunicações tem um cronograma detalhando quando o sinal analógico deve ser desligado.
A título de curiosidade, a primeira cidade vai ser Rio Verde (GO), no dia 29 de novembro deste ano. Na sequência, vêm o Distrito Federal e cidades adjacentes (3.abr.2016), São Paulo (15.mai.2016), Belo Horizonte (26.jun.2016), Goiânia (28.ago.2016) e Rio de Janeiro (27.nov.2016).
No restante das cidades, ocorrerá entre 2017 e o final de 2018.
O que eu ganho mudando para o sinal digital?
A vantagem é a qualidade de imagem, que é transmitida em alta definição. Em termos práticos, a imagem terá o dobro de definição e muito mais brilho.
No sinal analógico, as imagens chegavam com definição "standard" (704 x 480 pixels), enquanto o padrão de TV digital brasileiro transmite com definição de 1.920 x 1.080 pixels.
Divulgação
Na imagem, o conversor DTV-5000, da marca Aquário. Ele tem preço sugerido de R$ 130 e ainda permite espetar um pendrive para gravar conteúdos
Não tenho a menor ideia se recebo sinal digital. Como faço para saber?
Com a proximidade do desligamento do sinal analógico, as emissoras passarão a mostrar algum sinal informando isso. Algumas mostrarão um "A" (de analógico) ou exibirão uma mensagem mostrando que o sinal é analógico.
Como sei se minha cidade está coberta por sinal digital?
A maioria das grandes cidades já conta com sinal digital, sobretudo as que devem ter o sinal analógico desligado ainda em 2016. É possível consultar se um município está coberto no site http://dtv.org.br/index.php/cobertura.
Como sei se minha emissora preferida já está disponível na minha cidade?
Não há um levantamento sobre isso. Essa informação, segundo Roberto Franco, presidente do Fórum SBTVD, associação de entidades em prol da pesquisa sobre TV digital aberta, ainda está sendo levantada pelo EAD (entidade responsável pela gestão do processo de migração entre o sinal analógico e a implementação da TV Digital).
No entanto, as principais emissoras já oferecem esse tipo de transmissão, pois é de interesse delas. "Se ela não cobrir a mesma área da cobertura analógica, o canal vai perder audiência e publicidade", explica Luis Roberto Antonik, diretor geral da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).
Divulgação
Na imagem, antena interna UHF; especialistas recomendam antenas externas para a maioria dos casos para ter melhor recepção de sinal
Como faço para receber sinal digital?
É necessário ter uma antena que recepciona esse tipo de sinal e um televisor com conversor embutido. Quem não tem um conversor digital embutido na TV deve comprar um.
Como sei se minha TV aceita sinal digital?
Desde 2010, todos os televisores com tela de 32 polegadas ou mais já vêm com conversor digital integrado. Para os fabricados em 2011, a regra do governo abrange TVs com tela igual ou maior a 26 polegadas.
Além disso, os aparelhos que contam com conversor integrado têm a indicação "DTV" na própria TV, na caixa ou no manual.
Tenho uma TV antiga e que não tem um conversor embutido. O que devo fazer para assistir aos canais abertos com o desligamento do sinal analógico?
Caso não queira comprar um aparelho novo, é necessário ter um conversor e uma antena UHF – ambos os itens são encontrados em varejistas.  O primeiro é encontrado no mercado por cerca de R$ 150 (muitos modelos têm funções adicionais, como gravador digital).
Ao adquirir uma antena, o consumidor tem duas opções: interna ou externa. A primeira é encontrada por até R$ 80 em varejistas e é recomendada para locais com forte sinal de TV digital. Já a segunda é para quem mora em locais com acesso instável e custa até R$ 300.
Há antenas passivas (que não necessitam ligar na tomada) e antenas ativas (que são ligadas a energia elétrica), que costumam ser mais caras e apresentam desempenho superior.
Há antenas de sinal digital internas e externas. Qual devo escolher?

A preferência é comprar uma antena externa, pois é mais robusta para recepção de sinal, segundo Roberto Franco, do Fórum SBTVD.
Segundo ele, os sistemas de transmissão de sinal de TV pelo mundo sempre são baseados na recepção em antena externa. Porém o padrão brasileiro é robusto e uma antena interna pode resolver – no caso de pessoas que vivem em áreas com sinal robusto.
É importante ter uma boa recepção de sinal para não ter problemas. "Na recepção analógica, quando há algum obstáculo, o sinal começa a degradar e ocorre o chuvisco. Já no digital, ou aparece a imagem ou não aparece nada", explica Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco. 
Reprodução/dtv.org.br
Aparelhos de TV que não são DTV precisam de um conversor e uma antena para oferecer sinal digital
Tenho uma TV que veio com conversor embutido. Como faço para ver TV digital?
Nesse caso, basta ter uma antena interna ou externa para receber o sinal e sintonizar o aparelho.
Tenho TV, mas não tenho dinheiro para um dispositivo novo ou um conversor. Como faço para assistir à TV digital?
O governo estabelece que beneficiários do programa Bolsa Família terão direito a um kit gratuito com conversor, antena de controle remoto. De acordo com Luis Roberto Antonik, diretor-geral da Abert, a distribuição será comandada pelo EAD.
Ainda não há detalhes de como será a distribuição desses equipamentos. Próximo ao desligamento do sinal analógico, deve haver campanhas específicas para conscientizar os beneficiários do programa.
Tenho TV digital, mas a imagem não ocupa toda a área da tela. Por que ocorre isso?
Isso ocorre porque há conteúdos antigos mostrados na TV aberta que foram captados no padrão antigo. Por essa razão, há programas antigos que ocupam, por exemplo, apenas a parte central da tela. 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A REINVENÇÃO DA TELEVISÃO


A televisão vive um ciclo acelerado de mudança tecnológica. Na época da TV analógica, um aparelho costumava durar...


A televisão vive um ciclo acelerado de mudança tecnológica. Na época da TV analógica, um aparelho costumava durar dez anos. As mudanças - como a passagem do preto e branco para as cores e o surgimento do controle remoto - levavam décadas. Com a TV digital, tudo isso mudou. A televisão entrou no mesmo ritmo de evolução dos microcomputadores, com lançamentos pelo menos anuais e queda de preços e obsolescência aceleradas.
Nos seis últimos anos, acompanhamos o lançamento de aparelhos digitais de alta definição, de alta definição plena ("full HD"), 3D com óculos ativos (que precisam de bateria), 3D com óculos passivos (mais baratos, sem bateria), de LED (com tela mais fina), conectadas à internet e com sensores de voz e gestos.
A Consumer Electronics Show (CES), maior feira de eletrônicos do mundo, realizada na semana passada em Las Vegas, trouxe mais novidades. A grande atração foi a tecnologia Oled, com telas ainda mais finas, mais nitidez e contraste e menor consumo de energia. Fabricantes apresentaram televisores curvos, como algumas telas de cinema. As chamadas televisões de 4K têm quatro vezes mais resolução (quantidade de pontos que formam a imagem) do que a alta definição atual.

Essas mudanças chegam até a trazer certa angústia ao consumidor. Para quem estava acostumado a trocar o televisor a cada década, é difícil de aceitar que o aparelho esteja obsoleto em menos de um ano. Mas, por mais que a imagem se torne melhor a cada lançamento, no entanto, não é aí que acontece a grande revolução digital da televisão. A maior mudança está na forma como as pessoas assistem à televisão. A possibilidade de ver o programa que quiser, na hora que quiser, liberta o espectador, e representa um grande desafio aos canais de televisão.
A organização do conteúdo em canais com grade de programação foi resultado de uma limitação tecnológica que já não existe mais. Os canais para transmissão da TV aberta eram um bem escasso, e a programação foi estruturada para tirar o melhor proveito dessa escassez. Para se ter uma ideia, o canal de 6 MHz usado pela emissora de televisão aberta para transmitir sua programação tem capacidade equivalente a cerca de 19 megabits por segundo (Mbps). É pouco.

Atualmente, é possível contratar um acesso residencial de banda larga com 100 Mbps. Não é barato, mas já dá para ter em casa uma conexão com mais de cinco vezes a capacidade do canal da emissora de TV. A barreira tecnológica à transmissão personalizada de programas ficou para trás. Deixou de fazer sentido ver um vídeo na hora determinada pelo canal.

No ano passado, participei de um evento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), em Brasília. Perguntei a José Félix, presidente da Net, se a abertura do mercado de TV a cabo era uma ameaça à empresa. No fim de 2011, foi promulgada uma nova lei de televisão por assinatura, e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) retomou a venda de licenças de TV a cabo, que ficou paralisada mais de uma década.
Félix disse que não, porque, se por um lado as novas licenças aumentam a concorrência para a Net, por outro permitem que a empresa expanda sua área de atuação. Segundo ele, a grande ameaça são os serviços "over the top". Esses serviços de vídeo via internet, como Netflix e YouTube, usam a infraestrutura das empresas de banda larga para distribuir seu conteúdo.
Não é por acaso que a audiência da TV aberta vem caindo. O total de aparelhos ligados entre 7h e meia-noite, segundo o Ibope, caiu de 41,7 pontos em 2011 para 40,1 pontos no ano passado. Isso não quer dizer, porém, que o restante dos televisores esteja desligado. Quer dizer que não estava ligado na TV aberta.
Alguém pode dizer que esse cenário de vídeo fora da grade de programação vem crescendo graças à pirataria e ao desrespeito ao direito autoral. Cada vez menos. O avanço da TV conectada e dos serviços de vídeo sob demanda - como o Netflix ou o próprio Now, da Net - é um desestímulo ao download de arquivos ilegais da internet.

O espectador quer comodidade, sem ser obrigado a ver alguma coisa por pura falta de opção.

Atualizado: 13/01/2013 02:09 | Por Renato Cruz, estadao.com.br

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Como surgiu a TV por Assinatura?



Como surgiu?

A TV por assinatura surgiu nos Estados Unidos na década de 40 como forma de pequenas comunidades receberem os sinais de TV aberta que não chegavam a suas casas com boa qualidade. As pessoas associavam-se e adquiriam uma antena de alta sensibilidade. Depois, com o uso de cabos, levavam o sinal até as residências. Esse sistema ficou conhecido como CATV, termo que é até hoje sinônimo de TV a cabo. O resto da história é só evolução. Começaram a inserir nesta rede de cabos programação diferenciada e o resultado é a TV por assinatura que conhecemos hoje.

A TV por assinatura no Brasil

No Brasil, a história dessa indústria começou bem depois. Após algumas iniciativas pioneiras, mas pouco relevantes economicamente, no interior do país, foi em 1991 que os grandes grupos de mídia entraram no jogo, com a criação da TVA pelo grupo Abril (operando com MMDS) e da Globosat pelas Organizações Globo (operando via satélite de banda C). Foram seguidas por grupos importantes, como a RBS e o Grupo Algar, entre outros.Até a promulgação da Lei de TV a Cabo em 1995, as operadoras funcionavam com base em um instrumento legal que criou o serviço DISTV. Com a Lei, as licenças de DISTV foram transformadas em concessões e estabeleceu-se que dali por diante apenas através de licitação seriam concedidas novas licenças. As licitações demoraram a vir e apenas em 1998 foram concluídas novas licitações, cujos vencedores iniciaram suas operações em 1999.

Histórico

Anos 40

O começo nos EUA

As primeiras manifestações de TV paga no mundo surgiram nos Estados Unidos, nos anos 40, quando pequenas comunidades no interior do país, com dificuldades de recepção dos sinais da TV aberta, se uniram e instalaram antenas de alta sensibilidade. Os sinais, então, eram distribuídos até as residências por meio de cabos coaxiais, o que ficou conhecido como CATV, sigla da expressão, em inglês, Community Antenna Television, termo que até hoje identifica as operações de TV a cabo. No Brasil, o processo foi semelhante. Começou há mais de quarenta anos em função da necessidade de resolver um problema puramente técnico: fazer com que o sinal das emissoras de televisão localizadas na cidade do Rio de Janeiro chegassem às cidades de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo e outras, situadas na Serra do Mar, com boa qualidade de som e de imagem. As cidades serranas passaram a ser servidas por uma rede de cabos coaxiais que transportavam os sinais até as residências depois de recebidos por antenas que funcionavam como uma espécie de headend, instaladas no alto da serra. Os usuários que desejassem o serviço pagavam uma taxa mensal, a exemplo do que ocorre hoje com o moderno serviço de TV por Assinatura.

Anos 80

O começo no Brasil

Nos anos 80 surgiram no Brasil as primeiras transmissões efetivas de TV por Assinatura, com as transmissões da CNN, com notícias 24 horas por dia, e da MTV, com videoclipes musicais. Funcionavam num processo normal de radiodifusão, transmitindo em UHF, com canal fechado e codificado. Tais serviços foram o embrião para a implantação do serviço de TV por Assinatura, cuja regulamentação constava de decreto do presidente José Sarney, de 23 de fevereiro de 1988. Em 13 de dezembro de 1989, com a portaria nº 250, do Ministério das Comunicações, o Governo introduziu a TV a cabo no País. Conhecido pela sigla DISTV, o serviço disciplinava a distribuição de sinais por meios físicos, sem a necessidade de utilização do espectro radioelétrico para chegar aos usuários.

1991

Os grandes investimentos

Em 1991, grandes grupos de comunicação ingressaram no setor, investindo em novas tecnologias. O pioneirismo coube às Organizações Globo, que criaram a GloboSat com um serviço de TV paga via satélite, na Banda C, e ao Grupo Abril, que criou a TVA. Outros grupos importantes, como a RBS e o Grupo Algar, ingressaram no mercado logo em seguida.

1995

A legislação

Até a promulgação da lei de TV a Cabo (Lei nº 8.977), em 6 de janeiro de 1995, após quase três anos de intensos debates no Congresso Nacional, as operadoras funcionavam com base na portaria ministerial 250, que criou o DISTV. Com a lei, as permissões de DISTV foram transformadas em concessões e o governo decidiu que a outorga de novas licenças somente seriam concedidas, daí por diante, por meio de licitação. As licitações então abertas pelo Ministério das Comunicações só foram concluídas em 1998, pela Anatel; os vencedores iniciaram a implantação de suas bases operacionais em 1999, para entrar em operação efetivamente a partir de 2000. Com a promulgação da Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472), em 1997, a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações – assumiu a função de órgão regulador de todos os serviços de telecomunicações, inclusive de televisão por assinatura, e vem dado continuidade ao processo licitatório para expansão dos serviços.

Evolução no número de assinantes

Até meados da década passada, a TV por Assinatura no Brasil ainda era incipiente. O custo da mensalidade era elevado e a oferta dos serviços atingia número reduzido de cidades. O novo tipo de TV podia ser considerado um privilégio. Em 1994, havia apenas 400 mil assinantes de TV paga, mas em 2000 já se registravam 3,4 milhões, o que corresponde a um crescimento de 750% em seis anos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Como surgiu o cartão de crédito?

O Cartão de crédito surgiu nos Estados Unidos na década de 20. Postos de gasolina, hotéis e firmas começaram a oferecê-los para seus clientes mais fiéis. Eles podiam abastecer o carro ou hospedarem-se num hotel sem usar dinheiro ou cheque. O uso de moedas e cédulas está sendo substituído cada vez mais por pequenos cartões de plástico. Instituições financeiras, banc
os e um crescente número de lojas oferecem a seus clientes cartões que podem ser usados na compra de grande número de bens e serviços, inclusive em lojas virtuais através da Internet. Os cartões de crédito não são dinheiro real: simplesmente registram a intenção de pagamento do consumidor. Cedo ou tarde a despesa terá de ser paga, em espécie ou em cheque. É, portanto, uma forma imediata de crédito.

Um Pouco da História dos Cartões de Crédito
Em 1950, o Diners Club criou o primeiro cartão de crédito moderno. Era aceito inicialmente em 27 bons restaurantes daquele país e usado por importantes homens de negócios, como uma maneira prática de pagar suas despesas de viagens a trabalho e de lazer. Confeccionado em papel cartão, trazia o nome do associado de um lado e dos estabelecimentos filiados em outro. Somente em 1955 o Diners passou a usar o plástico em sua fabricação. Em 1958, foi a vez do American Express lançar o seu cartão de crédito. Na época, os bancos perceberam que estavam perdendo o controle do mercado para essas instituições, e no mesmo ano o Bank of America introduziu o seu BankAmericard. Em 1977, o BankAmericard passa a denominar-se Visa. Na década de 90, o Visa torna-se a maior empresa de cartão de crédito com circulação mundial, sendo aceito em 12 milhões de estabelecimentos.

Muitos cartões de plástico não têm poder de compra. Simplesmente ajudam a usar e a obter formas conhecidas de dinheiro. São os cartões de banco que garantem cheques, retiram dinheiro e fazem pagamentos em caixas automáticos.

O comércio vem criando os seus próprios cartões. Destinados a atender a uma clientela mais fiel, eles facilitam a compra e eliminam a burocracia na abertura de crédito. Em diversos países os cartões telefônicos são uma maneira prática de realizar ligações de telefones públicos sem o incômodo de fichas e moedas. A cada chamada a tarifa é descontada do valor facial do cartão.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

EXIJA ANTENA COLETIVA PARA TV DIGITAL ABERTA NO SEU CONDOMÍNIO


Fonte: http://www.dtv.org.br 

O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (Fórum SBTVD) alerta os moradores de edifícios residenciais quanto à gratuidade do sinal da TV digital aberta. O sinal digital é um direito do cidadão que não implica o pagamento de mensalidades, que oneram as despesas de condomínio.
Todo brasileiro que reside em edifícios residenciais deve buscar o direito de opinar sobre essa possibilidade de instalar a antena coletiva e estimular o debate entre seus vizinhos.
Uma vez instalada, a antena garante a recepção de programação em alta definição de todos os canais abertos disponíveis nos mais de 480 municípios onde há sinal de TV digital. A medida também pode ser um complemento para edifícios que já contam com recepção de TV a cabo, já que pode representar a oportunidade de ter a TV aberta digital com imagem em alta definição em outros cômodos do apartamento.

EDIFÍCIOS ANTIGOS PODEM INSTALAR A ANTENA COLETIVA?

Sim. Os edifícios mais antigos que já possuem antena coletiva instalada poderão também usufruir desta nova tecnologia. Para isso, é necessário que o condomínio faça uma vistoria em seu sistema para verificar resumidamente três itens: o Sistema de recepção (se existe uma antena de UHF instalada e seu estado geral, bem como o estado geral do cabo que interliga a antena ao painel de processamento), o Sistema de processamento de sinais (painel que fica próximo à casa das máquinas, para verificar se o amplificador e filtros são compatíveis com o sinal de UHF digital) e, por fim, o sistema de distribuição de sinal, constituído pela distribuição dos cabos para os apartamentos.

CUIDADOS DO CONDOMÍNIO

Os cabos da antena coletiva não devem ser instalados junto aos cabos de energia, pois isso pode gerar interferências na recepção tanto do sinal analógico (VHF e UHF) quanto do digital (UHF). É fundamental que o cabo coaxial que distribui o sinal para os apartamentos seja compatível com a TV Digital.
É também necessário verificar se as tomadas de TV permitem a passagem do sinal de UHF.
Esses aspectos também devem ser observados ao se considerar a compra ou o aluguel de apartamentos. Parte dos novos edifícios já preveem espaço adequado para o cabeamento.

DICAS PARA CONDOMÍNIOS NA INSTALAÇÃO DA ANTENA COLETIVA:

  • O sindico deve buscar informações da empresa que prestará o serviço, verificando outros serviços prestados e o tempo de garantia dos serviços.
  • Deve-se solicitar um projeto de instalação e a documentação de tudo o que for instalado. Confira o contrato de prestação de serviços verificando se está claro, objetivo e de acordo com o que foi combinado.
  • Use a internet para buscar informações sobre a empresa. Verifique se o instalador fez curso de instalação de antenas e procure escolher os que fizeram curso em indústrias especializadas.
  • Uma antena mal instalada pode começar a se movimentar em virtude de ventos mais fortes, o que causa a alteração na qualidade do sinal nos apartamentos.
  • Se o material utilizado na instalação não for de boa qualidade, em menos de seis meses começarão a aparecer os primeiros problemas. O mais comum é que os apartamentos mais baixos, que estão mais distantes do ponto de instalação da antena, tenham dificuldades para captar o sinal.